ENTRE OUTRAS ATIVIDADES PELO DIA DOS PAIS, FIZEMOS ( PARA ANEXAR AO ENVELOPE DE ATIVIDADES BIMESTRAIS) O CONTORNO DAS MÃOS DAS CRIANÇAS. ELAS FIZERAM A ARTE AO GOSTO DELAS, COLORIRAM, FIZERAM A BORDA E ADORARAM PODER HOMENAGEAR O PAPAI OU O REPRESENTANTE DO PAI NA VIDA DELES, SEJA O VOVÔ, TIO, IRMÃO OU PADRINHO .
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
FAZENDO ARTE NO ALFABETO: LETRA P E Q
A ARTE PODE, E DEVE, ACONTECER EM VÁRIOS MOMENTOS NA ESCOLA. ARTE É POESIA E POR ISSO A POESIA DEVE IMPREGNAR TODOS OS AMBIENTES DE UMA ESCOLA, SEJA NA MÚSICA, NA DANÇA, NO DESENHO, NA PINTURA, NAS CONFECÇÕES DE BRINQUEDOS, NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS, NAS GRAVURAS, ENFIM: NO CONTATO CARINHOSO DE UM ABRAÇO, UM BEIJO, UM SORRISO. VIVER É ARTE, VIVER É POESIA; BASTA QUE ABRAMOS NOSSOS CORAÇÕES E NOS REENCONTREMOS NOS OLHARES DAS NOSSAS CRIANÇAS.
TRABALHAMOS COM PINCÉIS, CANETINHAS, COLA PARA COLAGENS,COLA COLORIDA, COLA COM GLITTER, TESOURA, PAPEL CREPOM,JORNAL, FANTOCHES,REVISTA,CARTOLINA, MACARRÃO COM LETRAS, SUCATAS ETC; TUDO O QUE A IMAGINAÇÃO PUDER ALCANÇAR!
AS MÃOZINHAS DISPUTANDO AS LETRINHAS...
CONCENTRAÇÃO E INTERESSE PELA ATIVIDADE.
ESSA ATIVIDADE DESPERTOU MUITO O INTERESSE DAS CRIANÇAS QUE FAZIAM FESTA QUANDO ENCONTRAVAM O MACARRÃO DA PRIMEIRA LETRA DE SEUS NOMES.
AS CRIANÇAS JÁ FAZEM BORDA NAS FOLHAS DE ATIVIDADES, CONTORNAM LETRAS, DESENHOS E ISSO É MUITO BOM PARA A COORDENAÇÃO MOTORA E PARA FIXAÇÃO DA APRENDIZAGEM.
MÃOS LIGEIRAS QUEREM DESCOBRIR, DESCOBRIR
E ENCONTRAR
E ENCANTAR-SE .
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
SELMA MOURA:" O resgate de brinquedos tradicionais da infância."
MEUS ALUNOS SE DIVERTEM COM BRINQUEDOS.
SEGUNDO O ARTIGO DE SELMA MOURA,AS CRIANÇAS DEVEM BRINCAR COM PIPA, BILBOQUÊ, PIÃO,VAI-E-VEM, ENFIM, COM BRINQUEDOS TRADICIONAIS E CONFECCIONADOS PELA CRIANÇA. PENSO QUE ISTO SEJA VÁLIDO, AINDA QUE CONFECCIONEM BRINQUEDOS COM A AJUDA DE UM ADULTO, POIS É MELHOR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA, ASSIM COMO FOI FEITO EM NOSSA ESCOLA SEMESTRE PASSADO,ONDE, NA CULMINÂNCIA DO PROJETO DO MEIO AMBIENTE, AS PROFESSORAS AJUDARAM OS ALUNOS A CONFECCIONAREM BRINQUEDOS COM MATERIAL RECICLÁVEL.LEIAM O ARTIGO DE SELMA MOURA ABAIXO.
O resgate de brinquedos tradicionais da infância
Selma Assis Moura
selma.a.moura@gmail.com
O brincar é, para a criança, um impulso natural no qual ela exercita sua vontade de descobrir, sua curiosidade e sua necessidade de aprender e compreender o mundo que a cerca. Na brincadeira, a criança envolve-se, assume papéis, experimenta possibilidades, formula e testa hipóteses, tira conclusões, expressa seus pensamentos, elabora sua visão de mundo. É fundamental garantir às crianças na escola e na família não apenas momentos e materiais que possibilitem o exercício do brincar, mas também estímulos que a auxiliem a desenvolver suas potencialidades de maneira lúdica e prazerosa.
“As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo, exploratório e inventivo do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto, (re)vivido, (re)aprendido” (Pereira, 2000)
Observamos que na nossa sociedade tecnológica e consumista, muitas brincadeiras tradicionais foram sendo abandonadas e substituídas por brinquedos eletrônicos, alguns dos quais fazem tudo sozinhos, exigindo o mínimo de participação da criança, geralmente para apertar alguns botões. Esses brinquedos, que não representam um desafio a quem os manipula, são logo postos de lado e prontamente substituídos por outros que a mídia se empenha em vender.
Acredito que não apenas a cultura implícita nos brinquedos e brincadeiras tradicionais, para não se perderem, terão que ser resgatados pela escola e pela família, como a capacidade imaginativa e criadora de crianças cujos únicos brinquedos são os industrializados pode ficar aquém de suas reais potencialidades.
O resgate de brinquedos e brincadeiras tradicionais, sua produção e as possibilidades de exploração por eles oferecidas devem ser objetivos de toda escola, pois além de fazerem parte da cultura da infância, podem estimular a criatividade, a coordenação motora, a imaginação, a percepção visual, auditiva e tátil e a concentração.
A interação e a socialização entre as crianças é especialmente estimulada nas situações de uso dos brinquedos, nas negociações para a construção dos brinquedos, na troca de idéias entre as crianças e com os adultos e na própria fabricação dos brinquedos pelas crianças.
O conhecimento desses brinquedos tradicionais, como pião, pipa, carrinho de rolimã, vai-vem, bilboquê e outros tantos, além de trazer elementos de cultura, permite um amplo trabalho de aquisição de vocabulário verbal e corporal, na medida em que o contato com estes brinquedos e brincadeiras, a compreensão de suas características, a aquisição das regras e a habilidade de ensinar seu uso permitem às crianças inúmeras oportunidades de se expressarem.
O envolvimento das crianças na pesquisa de brinquedos, seja através da observação dos brinquedos que têm em casa, de conversas com os pais sobre os brinquedos de que gostavam em sua infância ou de visitas a espaços como brinquedotecas, é muito produtivo, considerando que este é um tema altamente significativo e mobilizador para as crianças, pois não apenas fazem parte de sua realidade como são os meios mais adequados para aprender prazerosamente.
Creio que fica evidente, para pais e professores, a importância de valorizar as brincadeiras e brinquedos tradicionais da infância com suas crianças, dando-lhes o tempo, o espaço e a oportunidade de brincarem, de serem crianças e de viverem uma infância que merecerá ser lembrada no futuro como feliz e repleta de brincadeiras. Se os próprios adultos puderem lembrar e reviver suas experiências de infância com seus filhos e alunos, ainda melhor. Se não tiveram esta vivência, eis uma oportunidade nova de brincar...
Bibliografia:
BOLTON, Viviene. Toys and Games. Essex, Dempsey Parr, 1998
BRANDÃO, Heliana e FROESELER, Maria das Graças V. G. O Livro dos Jogos e das Brincadeiras. Leitura, s/d.
BRASILEIRO, Silvia Fonseca (org). Feira-Atividade: brinquedos e brincadeiras populares: uma experiência do Museu do Homem do Nordeste. MEC/Fundação Joaquim Nabuco. Recife, Massangana, 1992.
CARLSON, Laurie. Kids Create! Vermont, Williamson Publishing, s/d.
FIGUEIREDO, Anibal Fonseca e PIGNATARI, Simone. Manual do Porque. São Paulo, Sesc Pompéia, 2002.
PEREIRA, Eugenio Tadeu. Brinquedos e Infância. In: SEF/MEC. Revista Criança do Professor de Educação Infantil. No. 37 - Nov/02
VON, Cristina. A história do Brinquedo. São Paulo, Alegro, 2001.
selma.a.moura@gmail.com
O brincar é, para a criança, um impulso natural no qual ela exercita sua vontade de descobrir, sua curiosidade e sua necessidade de aprender e compreender o mundo que a cerca. Na brincadeira, a criança envolve-se, assume papéis, experimenta possibilidades, formula e testa hipóteses, tira conclusões, expressa seus pensamentos, elabora sua visão de mundo. É fundamental garantir às crianças na escola e na família não apenas momentos e materiais que possibilitem o exercício do brincar, mas também estímulos que a auxiliem a desenvolver suas potencialidades de maneira lúdica e prazerosa.
“As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo, exploratório e inventivo do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto, (re)vivido, (re)aprendido” (Pereira, 2000)
Observamos que na nossa sociedade tecnológica e consumista, muitas brincadeiras tradicionais foram sendo abandonadas e substituídas por brinquedos eletrônicos, alguns dos quais fazem tudo sozinhos, exigindo o mínimo de participação da criança, geralmente para apertar alguns botões. Esses brinquedos, que não representam um desafio a quem os manipula, são logo postos de lado e prontamente substituídos por outros que a mídia se empenha em vender.
Acredito que não apenas a cultura implícita nos brinquedos e brincadeiras tradicionais, para não se perderem, terão que ser resgatados pela escola e pela família, como a capacidade imaginativa e criadora de crianças cujos únicos brinquedos são os industrializados pode ficar aquém de suas reais potencialidades.
O resgate de brinquedos e brincadeiras tradicionais, sua produção e as possibilidades de exploração por eles oferecidas devem ser objetivos de toda escola, pois além de fazerem parte da cultura da infância, podem estimular a criatividade, a coordenação motora, a imaginação, a percepção visual, auditiva e tátil e a concentração.
A interação e a socialização entre as crianças é especialmente estimulada nas situações de uso dos brinquedos, nas negociações para a construção dos brinquedos, na troca de idéias entre as crianças e com os adultos e na própria fabricação dos brinquedos pelas crianças.
O conhecimento desses brinquedos tradicionais, como pião, pipa, carrinho de rolimã, vai-vem, bilboquê e outros tantos, além de trazer elementos de cultura, permite um amplo trabalho de aquisição de vocabulário verbal e corporal, na medida em que o contato com estes brinquedos e brincadeiras, a compreensão de suas características, a aquisição das regras e a habilidade de ensinar seu uso permitem às crianças inúmeras oportunidades de se expressarem.
O envolvimento das crianças na pesquisa de brinquedos, seja através da observação dos brinquedos que têm em casa, de conversas com os pais sobre os brinquedos de que gostavam em sua infância ou de visitas a espaços como brinquedotecas, é muito produtivo, considerando que este é um tema altamente significativo e mobilizador para as crianças, pois não apenas fazem parte de sua realidade como são os meios mais adequados para aprender prazerosamente.
Creio que fica evidente, para pais e professores, a importância de valorizar as brincadeiras e brinquedos tradicionais da infância com suas crianças, dando-lhes o tempo, o espaço e a oportunidade de brincarem, de serem crianças e de viverem uma infância que merecerá ser lembrada no futuro como feliz e repleta de brincadeiras. Se os próprios adultos puderem lembrar e reviver suas experiências de infância com seus filhos e alunos, ainda melhor. Se não tiveram esta vivência, eis uma oportunidade nova de brincar...
Bibliografia:
BOLTON, Viviene. Toys and Games. Essex, Dempsey Parr, 1998
BRANDÃO, Heliana e FROESELER, Maria das Graças V. G. O Livro dos Jogos e das Brincadeiras. Leitura, s/d.
BRASILEIRO, Silvia Fonseca (org). Feira-Atividade: brinquedos e brincadeiras populares: uma experiência do Museu do Homem do Nordeste. MEC/Fundação Joaquim Nabuco. Recife, Massangana, 1992.
CARLSON, Laurie. Kids Create! Vermont, Williamson Publishing, s/d.
FIGUEIREDO, Anibal Fonseca e PIGNATARI, Simone. Manual do Porque. São Paulo, Sesc Pompéia, 2002.
PEREIRA, Eugenio Tadeu. Brinquedos e Infância. In: SEF/MEC. Revista Criança do Professor de Educação Infantil. No. 37 - Nov/02
VON, Cristina. A história do Brinquedo. São Paulo, Alegro, 2001.
BRINQUEDOS DIVERTEM, SOCIALIZAM E DESENVOLVE A IMAGINAÇÃO.
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